Hoje as possibilidades de se mostrar às pessoas aumentaram, muitos dizem que somente o “by myself” basta. Será?
Uma das palavras que, para mim, melhor representa a internet é liberdade.
Liberdade para escolher o que ler, ouvir, com quem interagir e principalmente, sobre como administrar a minha carreira.
Com a internet as distâncias se encurtaram. Um clique e pronto: o mundo se abre na tela. E quem sabe aproveitar as oportunidades se destaca.
Vamos falar um pouco de como é ser um escritor 3.0
Aliás, vamos voltar um pouquinho no tempo.
Quando eu comecei a minha “jornada como leitor” no final dos anos 1980, visitava frequentemente as bibliotecas a fim de me nutrir de boas obras. E quando tinha trabalhos escolares corria para achar livros e enciclopédias sobre os temas propostos.
A minha geração se formou sem o Google. Merecemos respeito! Rsrsrs
Hoje esse perfil mudou um pouco e a internet pode nos nutrir de praticamente todos os conteúdos possíveis. Sem a tecnologia seria muito mais difícil ter criado a Série Tempos de Sangue.
Agora transformar informações em conhecimento e esse em sabedoria e essa em entendimento são outros quinhentos, mas isso não vem o caso nesse post.
O ponto-chave da questão é: há mais facilidades, mas elas não geram prosperidade sozinhas.
Creio bastante na sorte. E tenho constatado que, quanto mais eu trabalho, mais sorte tenho. – Thomas Jefferson
Vejo muitos autores investindo em autopublicação. E acho uma ótima iniciativa para o start para “testarem” a penetrabilidade do seu trabalho – essa frase ficou sexy!
Entretanto, ainda acredito que para uma evolução profissional, um trabalho multidisciplinar com curadoria especializada se faz necessário.
Novamente, falarei sobre as minhas experiências, pois só assim consigo conversar com você com propriedade e segurança. Contudo meus amigos e colegas escritores podem atestar o que direi a seguir.
Se hoje a Tempos de Sangue está em processo de franco crescimento é porque tive especialistas fantásticos ao meu lado, cada um aplicando suas expertises a fim de lapidar o meu trabalho.
Quer que eu dê nome aos bois? Claro!
Antonio Luiz M. C. Costa com seu entendimento profundo – e bota profundo nisso! – sobre história, conceitos históricos e uma visão apurada sobre os personagens e sua jornada. Erick Sama com a criação de toda a identidade visual da série e também com suas orientações para lapidar o texto e Ana Lúcia Merege, com seu olhar preciso e indicações valiosas sobre as narrativas, cenas e afins.
E, claro, todos os amigos autores e leitores que sempre interagem comigo e me ajudam a enxergar detalhes para evoluir. Aprender sempre!
A tecnologia não é o fim, é o meio
Entender os cenários e moldá-los a fim de construir ambientes propícios à prosperidade. Isso é ser um escritor 3.0.
É usufruir o melhor da tecnologia a fim de facilitar seus processos de criação, mas sem nunca se esquecer do arroz com feijão bem temperado e fresquinho: a qualidade que só se desenvolve quando unimos os ingredientes certos.
Escrevemos para pessoas, não para telas. Contamos histórias para causar sentimentos, não para ranquearmos bem nos buscadores (se conseguirmos ambos, perfeito). Escrevemos para nos sentirmos vivos, certo?
E você, o que diz?
Até mais!
